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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

NHS de volta ao Gate's Pub

Neste sábado 21, ela está de volta e agora totalmente reconfigurada.
BANDA NHS volta ao Gate's depois de um hiato aí de 3 anos.
Nova formação trazendo bom e velho rock and roll continua
Não percam!!
BANDA NHS

NHS surgiu em 2006, do encontro de quatro amigos que desenvolveram carreiras em profissões diversas, mas que mantiveram viva a paixão pela musica, em especial pelo bom e o nome surgiu de uma piada interna, que combina a um só tempo questionamentos existencialistas e as mazelas da administração publica.
Nutrido e impulsionado pelo então nascente Brasília Estúdios Produções, o NHS se apresentou em diversos dos melhores espaços destinados aos sons das guitarras em alto volume na Capital, como Schlob, Lúpulos, o saudoso Blues Pub entre outros.As obrigações profissionais levaram a um hiato nas atividades da banda, mas eis que em 2013 ocorreu o retorno com nova formação, combinando experiência e sangue novo, dedicando-se aos clássicos do Rock nacional e internacional de todos os tempos, com o enfoque teatral marca registrada que os apresenta em um novo contexto.Está esperando o quê pra curtir um espetáculo como você nunca assistiu?

Integrantes:

Fabio Barros – vocais e ...

Jackie Gomes – vocais e vocais de apoio

Ricardo Rony – baixo

Pedro Martins – guitarras

Klaus Ferreira – teclados e violão

Gustavo Parreira - bateria

Serviço:
Local: Gate's Pub - 403 sul
Data: 21/12 - sábado
Horário: 23h
Entrada: 15 reais até às 23h após 20 reais
18 anos

Gate's Pub

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

The Clash City Rockers - Tribute to The Clash

As recentes apresentações da banda Clash City Rockers - que tem feito pelo menos um show por semana atualmente no circuito Brasília-Goiânia -, liderada pelo vocalista e guitarrista Philippe Seabra, da Plebe Rude, incluíram mais músicas do disco em homenagem à efeméride.
- "Clampdown" (da qual a Plebe já fez uma versão, chamada "Mundo real"), "Death or glory" e "Hateful" são as minhas favoritas do disco. Além dessas, o Clash City Rockers tem no seu repertório "London calling", "Brand new Cadillac" e "Lost in the supermarket". A maneira como o Joe Strummer interpretava as suas músicas é inimitável, e o Mick Jones está entre os guitarristas mais importantes do pós-punk - diz Philippe.
Seu parceiro na Plebe Rude (mas que não está atualmente tocando com o Clash City Rockers), o baixista André "X" Mueller elege como suas favoritas a faixa-título ("Pela visão apocalíptica"); "Guns of Brixton" ("Porque sou fã do Paul Simonon"); "Rudie can't fail" ("Um skazinho deturpado") e "Clampdown" ("Que traz um recado muito legal para quem é jovem").
- É o disco mais importante do Clash, sim. Ele, junto com o "Second edition", do PiL, quebraram o policiamento ideológico no qual o punk estava se metendo, abrindo caminho para experimentar com outros sons e tipos de música. No caso do "London calling", temos rockabilly, jazz, blues, ska, acústico, disco e punk. Basicamente, o disco criou a terceira via do punk. Foi o trabalho que começou a expor a banda fora da Inglaterra. O melhor disco da única banda que importa - diz um empolgado André.
Opinião compartilhada por Philippe, que é ainda mais enfático quanto à importância histórica do disco:
- Sim, é o disco mais importante, não só do Clash, mas do rock. Ponto. A revista "Rolling Stone" já chamou o Clash de "a única banda que importa". A quebra de preconceito musical e o pós-punk se solidificaram quando "London calling" foi lançado. É impressionante o leque de estilos desse disco, porém sempre soando como The Clash - diz.
Vale lembrar que o disco vendeu "apenas" dois milhões de cópias mundialmente em sua época, foi top 10 no Reino Unido, e a faixa-título entrou no top 20 britânico; o que, em relação à sua importância, é pouco, já que qualquer single pop de sucesso vende bem mais. Por isso sempre vale a pena relançá-lo, para que as novas gerações tomem conhecimento e lhe deem o devido valor. Mas, independentemente de números, "London calling" é um dos álbuns mais influentes de todos os tempos. Isso basta.
01/07/2010 O globo - Tom Leão
A banda promete um "calling" Brasília no Gate's Pub dia 22 de novembro para os saudosos deste quarteto inglês para lá de original e incendiário. Que iniciou punk mas ao longo da carreira incorporou vários outros elementos estéticos e musicais, como o ska, reggae, funk, dub e o rockabilly.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

livefloyd globo

 A banda toca os maiores sucessos no Pink Floyd e algumas da carreira solo do David Gilmour! Abertura com a banda Pretty Fly. Nesta sexta 15/11 no Gate's Pub 403 sul, entrada 15 reais até às 22h, após 20 reias classificação indicativa 18 anos. Gate's Pub, sempre viajando na música.

http://www.youtube.com/v/mRkMyMjQjDE?autohide=1&version=3&attribution_tag=vc2AIyAyRlXNasfte1OyXQ&autohide=1&autoplay=1&feature=share&showinfo=1

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Na sexta Felipe Portilho e banda fazem a homenagem ao Lulu Santos, com a banda Lulu e Os Santos, uma revisitada em todo o repertório desta figura icônica do rock e do pop nacional. Brindando o público com as pérolas como: Temos Modernos, Adivinha O Quê, Um certo Alguém, O último romântico, Tudo azul, Tudo com você, Como um Onda, Casa, Um pro outro, etc.

E no sábado é a vez da Banda Clássicos do Rock trazendo todos os sucessos marcantes.O repertório é composto por música dos Beatles, Rolling Stones, Jimi Hendrix, Eric Clapton, Santana, Elvis Presley, Bob Dylan, Cat Stevens, Queen, Stevie Ray Vaughan, Amy Winehouse, entre outros. O grupo conta, ainda, com a participação dos vocalistas Shand Lenim e Jamila Farah e dos percussionistas Daniel Kaiser e Jassa Gomes


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Boletim musical Brasília Estúdios



Boletim musical Brasília Estúdios
 Sexta - Atmosfera 30/8 - Pink Floyd Cover
Mês de Setembro: No Dolce & Baccana todas as sextas do mês o BEMF 2º Edition (bandas de pop rock, covers e autorais)
e no Stranger's Snooker nas sextas: Tiago Miranda & Os Lendários 6/9, Ligação Direta 13/9, Classic Rock 20/9 e Bellivox 27/9

terça-feira, 14 de maio de 2013

Liga Tripa no Teatro dos Bancários

Para quem perdeu o lançamento do Cd LIGA TRIPA É SE HÁ, o grupo fará mais uma apresentação no Teatro dos Bancários com sua costumeira alegria e espontaneidade características. O Liga Tripa celebra trinta e quatro de carreira com show nesta sexta 10 de maio. Surgido na Brasília dos anos 80, o grupo influenciado pelo Movimento literário denominado Poesia Mimeógrafo, possui estilo próprio de compor e tocar suas músicas. Foi ao tocar pelas ruas e bares da cidade, no contato direto com o público, que o grupo ficou conhecido pelo seu trabalho.Este forte vínculo com a identidade musical da cidade fez com que fizessem parte de diversos momentos artísticos, culturais e políticos formando uma ponte musical entre a cidade e seus habitantes.

O show trará canções que marcaram gerações e que continuam na cabeça dos brasilienses até hoje, como Atrás do Liga Tripa (Nonato Veras), Edifício ninguém mora lá (Sergio Duboc e Vicente Sá), Horário de verão (Liga Tripa), Quase vinte dentes (Aldo Justo), Juriti( Aldo Justo e Paulo Tovar), Qual é, Brasília (Paulo Tovar), Travessia do Eixão (Nonato Verás e Nicholas Behr), Palhaço Bonito (Aldo Justo, Nonato Veras e Miguel), entre outras farão parte do repertório deste show memorável.O show será um retrospecto da carreira de 34 anos e terá a participação ilustre de grandes artistas da cidade.
Local: Teatro dos Bancários - EQS 314/315
Data: 10 de maio, sexta-feira
Horário: 21h
Entrada: 20 reais meia e 40 reais inteira - bilheteria do teatro
18anos
Informações: 3262-9090
Realização: Brasília Estúdios Produção & Eventos Musicais

quarta-feira, 17 de abril de 2013

DE VOLTA AO PALCO DO FEITIÇO MINEIRO, JULIO FERNANDES & OLD FRIENDS, OS QUEM? EM MAIS UMA NOITE SUPER ESPECIAL , UM ENCONTRO DE GRANDES AMIGOS CELEBRANDO O ANIVERSÁRIO DE JULIO FERNANDES COM MUITA MÚSICA.
QUINTA 18 - FEITIÇO MINEIRO - 306 NORTE
15 reais
18 anos
Reservas: 3272-3032
Integrantes: Fabio Pereira. Haroldinho Mattos, Julio Fernandes e Henrique Gomes (Os Quem?) E com participação especial de Pedro Vaiz!(tecados e violão)

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Sarau do Anand Rao

Sarau do Anand Rao com 30.000 on line e entrevistas presenciais e via teleconferência

Brincadeira ou quer mais. No início era só brincadeira, depois transmissões on line e hoje o Sarau do Anand Rao entrevista gente do mundo todo e tem 30.000 on line que viverm na Ásia, Europa, América do Norte e América Latina e assistem ao Sarau nos seus computadores.

Realizado aos sábados ou quintas, ou sábados e quintas, o Sarau (www.facebook.com/saraudoanandrao) apresenta nesta quinta (04/04) a partir das 19 h os entrevistados abaixo e em todas as entrevistas Anand Rao, tomando seu tradicional bordeux, canta e improvisa fazendo músicas para os entrevistados, ou musicando poemas no palco, ou tocando MPB, ou compondo para o público, a mola mestra da sua música é o improviso.

Às 19 h temos Militão de Maya Ricardo (https://www.facebook.com/militao.ricardo), para mim Militão baterista da banda 69 nos idos anos de 80. Pedi para ele me enviasse dez linhas em terceira pessoa e não me enviou. Fui ao seu facebook e vi que é Professor de Produção do curso superior de Produção Multimídia no SENAC RS, Diretor Proprietário do Laboratório Solar Educomunicação & Inovação, enfim, falaremos sobre a vida atual deste mestre, seus conceitos musicais, vale a pena conferir.

Às 19:30 h entra a poeta Raiça Bomfim (https://www.facebook.com/raica.bomfim) que é uma atriz e escritora baiana. Escreveu alguns versos soltos durante a infância, mas só aos 19 anos conheceu a necessidade da escrita. Começou publicando seus poemas no blog Mainha me deu lápis, que permanece no ar há quase 7 anos. Em 2011, lançou seu primeiro livro de poemas, o "10Pontes". No ano seguinte, nasceu o segundo livro, intitulado “O que é uma casa?”, que mescla prosa e poesia numa escrita que traça variadas metáforas sobre a casa. Já em 2013, foi a vez de lançar o livro "12Lâminas", dessa vez experimentando a linguagem dos contos gráficos. Todos os livros foram criados e produzidos em parceria com a artista plástica Vânia Medeiros (cujas ilustrações compõem os poemas também no Mainha me deu lápis).

Às 20 h teremos o fotografo e cineasta Luis Adriano Araújo (https://www.facebook.com/luisadriano.araujo) que falará da sua visão de mundo, do jovem na sociedade brasileira, da lente como olhar ou captação da emoção, pedimos também 10 linhas para ele que não nos enviou. Ficam aqui estes dados metafóricos e com pouca informação. Quer descobri-lo. Assista.

Às 20:30 h teremos o músico Chico Nogueira (https://www.facebook.com/chico.nogueira.7) que parece que participará. Confirmou mas, não entrou mais em contato. Enfim... É uma ícognita sua participação. Se ele estiver on line vamos dissecar sua visão de mundo e da música, senão, Anand Rao vai cantar MPB para acalmar um pouco o público Asiático e Europeu apaixonado por este gênero.

Às 21 h entra a poeta Flá Perez (https://www.facebook.com/flaperezblabla) que tem poemas fortes, também não enviou as 10 linhas portanto, vamos descobrir a força da sua personalidade poética e humana on line.

E a partir das 21:30 h visitando nossos estúdios vamos explorar um pouco do casal Victor Farinha (https://www.facebook.com/victor.farinha.900) e Rita Campos (https://www.facebook.com/rita.campos.3979). Victor Farinha nasceu em 29 de agosto de 1970, em Brasília, e, aos 17 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro. Coordenou as Rodas de Poesia do Bip Bip, evento de grande importância para o histórico movimento de expansão da poesia no Rio de Janeiro, evidenciado a partir do final da década de 90. Como poeta, publicou " breve" (Ed. do autor, 2000). Nos últimos quinze anos, foi publicado em muitas das mais bem conceituadas antologias, jornais e revistas literárias de todo o país, dentre as quais podemos destacar Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional. Foi premiado em diversos concursos nacionais e internacionais de grande relevância. Como crítico de cinema, manteve por quatro anos uma coluna mensal no jornal Rio Letras. Rita Campos é pintora, formada pelo Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e também é psicóloga, com atuação na área da Educação.

E eu vou tomar todas e me deliciar com estas entrevistas ampliando minha cultura e mais uma vez satisfazendo o público com minhas perguntas muitas vezes comportadas e outras vezes mal educadas e respondidas do mesmo jeito pelos entrevistados.

Fica o convite, não perca o Sarau do Anand Rao que pode ser visto se você acessar www.facebook.com/saraudoanandrao, página pública do Sarau no Facebook, aí para nos ajudar você deve clicar no curtir e receberá tudo que divulgarmos sobre arte e cultura e depois no aplicativo Ustream Live, um U num quadrado azul, quando abrir a outra tela, na tela de Tv ao centro.

Outra forma de ver o mesmo é indo no www.ustream.tv e procurar o canal Sarau do Anand Rao e se deliciar com nossa transmissão que mostra todos os erros que um programa de tv pela web pode cometer, como falhas sonoras, imagens travando e etc, tudo dependendo da internet brasileira e mundial muitas vezes lenta pela lotação ou por incompetência dos que a administram.

Que Deus nos guie neste Sarau que com certeza será divertido e incomensurável como os outros que podem ser vistos na da Anand Rao Multiempreendimentos no you tube www.youtube.com/user/producaonandrao, lá tem tudo.

Ah... Se quiserem comprar meus CDs estão no Itunes, basta digitar Anand Rao, ou então, no One RPM www.onerpm.com/anandrao. Beijo no coração de todos e na boca de alguns.

Anand Rao
Jornalista, Músico e Poeta
anandraomultiempreendimentos@gmail.com
Anand Rao criou esta página para divulga arte e cultura. Transmissões em streaming e etc.
página: 3.198 curtiram isso

sexta-feira, 22 de março de 2013


O show do dia 6 de abril, será um retrospecto da trajetória do LIGA TRIPA, os trinta e quatro anos do grupo.Grupo que faz parte do inconsciente coletivo da cidade e passou pelos diversos momentos artísticos, culturais e políticos formando uma identidade musical com a cidade e seus habitantes. 
O show trará as  canções que marcaram gerações e que continuam na cabeça dos brasilienses até hoje, como por exemplo: Atrás do Liga Tripa (Nonato Veras), Edifício ninguém mora lá (Sergio Duboc e Vicente Sá), Horário de verão (Liga Tripa), Quase vinte dentes (Aldo Justo), Juriti( Aldo Justo e Paulo Tovar), Qual é, Brasília (Paulo Tovar), Travessia do Eixão (Nonato Verás e Nicholas Behr), Palhaço Bonito (Aldo Justo, Nonato Veras e Miguel), entre outras farão parte do repertório deste show memorável e que estão no CD - É Se Há que será lançado neste dia.
As participações especiais de: Noélia Ribeiro, Vicente Sá, Célia Porto, Eduardo Rangel, e outros músicos da cidade..
Serviço:
Show de lançamento do cd  É se há - do Grupo Liga Tripa, grupo que é referência da cidade em uma apresentação especial, focando nos 34 anos de atuação no cenário musical brasiliense.
Os menestréis do Liga Tripa & convidados especiais, numa fusão de ritmos e influências da vida de Brasília.
Clube do Choro - SDC QD. 03 BLOCO "G" - BRASÍLIA-DF
R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
18 anos
Reservas: 61 3225-1199

sábado, 16 de março de 2013

Viola caipira no Jazz

http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/musica/2013/03/12/noticia_musica,140979/fernando-sodre-inova-ao-usar-a-tradicional-viola-caipira-para-gravar-temas-com-o-espirito-do-jazz.shtml



Fernando Sodré inova ao usar a tradicional 

viola caipira para gravar temas com o 

espírito do jazz

Seu terceiro CD trará faixas autorais e releituras de clássicos de mestres da MPB

Eduardo Tristão Girão - EM CulturaPublicação:12/03/2013 09:11
Fernando toca com formação semelhante às dedicadas ao jazz (Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
Fernando toca com formação semelhante às dedicadas ao jazz
  Está para sair do forno um CD que promete se tornar importante na discografia da viola caipira, instrumento renovado há alguns anos graças a nomes que não estão restritos a Minas Gerais. Terceiro trabalho de carreira, 'Viola de ponta cabeça', previsto para ser lançado em maio, reafirma o talento do belo-horizontino Fernando Sodré. O álbum revela o intérprete corajoso de autores consagrados, além do autor de peças que mostram como a já fértil cena instrumental brasileira pode se tornar ainda mais rica com a participação de violeiros de todas as regiões do país.

Fernando toca com formação semelhante às dedicadas ao jazz. Ao lado dele estão o pianista Írio Júnior, o baixista Enéias Xavier e o baterista Neném. As participações especiais também lembram as de álbuns jazzísticos: Toninho Horta (violão e guitarra), Gabriel Grossi (gaita) e Alvimar Liberato (violão). No lugar que seria da guitarra ou de um instrumento de sopro está a viola, explorada de forma totalmente diferente do esperado, embora a afinação seja exatamente a mesma ouvida na música regional.

“Já vinha fazendo isso com a viola, mas não com músicas de outros compositores. Agora tenho a viola bem mais à frente dos demais instrumentos, ela é a guia. Há mais improvisação, deixando o disco mais solto, mais livre. As harmonias são mais trabalhadas e modernas, o que é incomum no universo desse instrumento, projetado para tocar música caipira. Fora isso, é preciso desbravar outros acordes, técnicas e fraseados, o que exige muita ginástica e estudo, pois saímos do que estamos acostumados a fazer”, explica Fernando, de 35 anos.

APOSTA A princípio, a ideia era gravar um disco só de viola. Entretanto, depois de iniciar o trabalho com Enéias e Neném, ele ficou seduzido pela possibilidade de arriscar mais. Depois de shows com o trio na Argentina e no Panamá, realizados no ano passado, Fernando teve certeza de que o CD deveria registrar essa aposta. À nova formação foi incorporado Írio Júnior, por sugestão do baixista. “O pianista não veio só para completar as harmonias e me deixar mais livre, mas para improvisar”, enfatiza.

Em setembro, o disco foi gravado ao vivo no estúdio Bemol, em Belo Horizonte. Foram três dias de ensaio, uma semana de trabalho e, no máximo, dois takes de cada faixa. Das 10 que compõem o álbum, três vieram do próprio violeiro: 'Viola de ponta-cabeça', 'Chamaminas' e 'Sagarana'. Na faixa-título, que abre o álbum, Fernando dá o recado: identificável em seu timbre, a viola soa bem adaptada ao formato de quarteto instrumental, executando trechos que, certamente, exigiram muito do artista.

Em 'Chamaminas', encanta o casamento entre as 10 cordas caipiras e a gaita do brilhante Gabriel Grossi, em registro inspirado de toda a banda. Assim como na faixa anterior, em 'Sagarana', Fernando se mostra compositor competente e reserva momentos para demonstrar o potencial da viola em solos à frente de uma banda.

Nas três composições escritas pelo violeiro, trechos com vocalises conferem colorido especial a registros que trazem frescor à música instrumental brasileira.

ESTUDO A direção musical do trabalho é de Fernando Sodré, exceto em 'Party in Olinda' e em Tão Bosco, dirigidas por seu autores, Toninho Horta e Enéias Xavier, respectivamente. Na primeira, o mestre mineiro do violão faz impecável “cama harmônica” para o violeiro solar à vontade. Na sequência, cria interessante contraste ao executar curto solo com seu característico toque de guitarra aveludado. Prato cheio para bons improvisos, 'Tão Bosco' enfileira, inesperadamente, groove, samba e rumba.

O repertório é completado com 'Lamentos do morro' (Garoto), 'Jongo' (João Pernambuco), 'Ponteio' (Edu Lobo e Capinan) e duas peças de Tom Jobim, 'Passarim' e 'Samba do avião'. “Assim, consegui juntar jazz, choro, Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti, entre outras referências com as quais vinha trabalhando. Há anos toco essas músicas e estudo esses compositores. João Pernambuco foi um dos primeiros que estudei a fundo. Ele já inseria a viola em regionais de choro, é um grande compositor. Raphael Rabello é outra referência fortíssima, ouvi muito aquele disco dele com músicas do Tom Jobim”, diz Sodré.

Vale lembrar: o disco foi totalmente gravado com a tradicional viola de 10 cordas, não a de 14 que Fernando usou em seu CD anterior, 'Rio de contrastes' (2007). “Quis explorar o instrumento do jeito que ele é, sem recursos extras. Um desafio, mesmo. Mostramos que dá para fazer algo diferente com a viola de 10 cordas, pois criar acordes e fazer harmonias seria mais fácil com a de 14”, justifica ele.

IDIOMA Com seis anos dedicados à viola, Fernando conta, satisfeito, que vale a pena apostar em outros universos para ela. “É um caminho difícil, a gente tem de criar um idiomatismo no instrumento. Hoje, é muito mais fácil aprender isso e muita gente me procura pela internet. Acredito que meu disco contribui para a evolução do instrumento. A música que estamos fazendo é bem diferente”, conclui.


ISTO É FERNANDO SODRÉ

>> Apesar de atualmente se dedicar à música instrumental, o belo-horizontino apostou também em canções em seu disco de estreia, Fernando Sodré (2003). O segundo, Rio de contrastes (2007), é totalmente instrumental.

>> A aposta na inserção da viola na cena instrumental vem dando frutos. Fernando Sodré já se habituou a tocar em festivais e projetos do gênero, como a Festa da Música (BH) e o Mimo (Olinda).

>> Músicos de primeira linha participaram de Rio de contrastes: Márcio Bahia, Tiago do Espírito Santo, Gabriel Grossi e Márcio Bahia, além do convidado especial Hamilton de Holanda.

>> Em 2002, o violeiro estava entre os vencedores do concurso Jovem Instrumentista BDMG. Foi premiado com aulas do violeiro Renato Andrade, de quem se tornou amigo e companheiro de show.

>> Há 10 anos integrante do projeto Causos e violas das Gerais, promovido pelo Sesc, Sodré cumpre agenda de shows no interior mineiro. Nesse caso, o repertório mescla temas autorais e música caipira.

Fernando Sodré

http://www.mixnoticias.com.br/a-viola-rebelde-de-fernando-sodre/


A viola rebelde de Fernando Sodré

Músico subverteu a forma e a sonoridade da tradicional viola caipira brasileira
Por Marco Lacerda
Músico tocou em Fidalgo no Festival de Verão de Pedro Leopoldo em 2012
Músico tocou em Fidalgo no Festival de Verão de Pedro Leopoldo em 2012
Como Ney Matogrosso, que escolheu Juiz de Fora para fazer a pré-estréia do seu novo show (Atento aos sinais), o violeiro mineiro Fernando Sodré optou por Itamonte, também em Minas, para abrir sua temporada de shows de 2013. A temporada antecede o lançamento do terceiro CD do músico, ‘Viola de Ponta Cabeça’, que acontecerá ainda neste primeiro semestre. Antes disso Sodré levará seu concerto às principais cidades de Minas e do Brasil em turnê a ser previamente anunciada.
Em suas apresentações Fernando não conta com apoio financeiro ou patrocínio, enquanto Cláudia Leite é contemplada com 6,5 milhões de reais para uma turnê em que serão despejadas toneladas de detritos musicais nos já calejados ouvidos brasileiros. A única arma com a qual Fernando Sodré conta é a sua viola caipira, também conhecida como viola sertaneja, viola nordestina, viola cabocla e viola brasileira. Com suas variações, é popular principalmente no interior do Brasil, sendo um dos símbolos da música popular brasileira.
O instrumento tem sua origem nas violas portuguesas, oriundas de congêneres árabes como o alaúde. É descendentes direta da guitarra latina, que, por sua vez, tem origem arábico-persa. Já as violas portuguesas chegaram ao Brasil trazidas por colonos portugueses de diversas regiões lusitanas e passaram a ser usada pelos jesuítas na catequese de indígenas. Mais tarde, os primeiros caboclos começaram a construir violas com madeiras toscas da terra, dando origem à viola caipira.
Dito isso é bom lembrar que Fernando Sodré subverteu não só o design, mas a sonoridade típica do instrumento à qual estávamos habituados. Quem vai aos seus concertos esperando ouvir lamentos sertanejos com certeza volta pra casa tão decepcionado como aqueles que, em 1976, pagaram uma grana preta na esperança de ouvir Miles Davis tocar o Concerto de Aranjuez, no Teatro Municipal de São Paulo. Totalmente mergulhado na fusão jazz-rock, Davis estourou os tímpanos conservadores com um som arrebatador demais até para os ouvidos modernos da época.
Algo semelhante acontece com a música de Fernando Sodré. Aos 34 anos, ele já é reconhecido como um dos mais importantes representantes da viola caipira instrumental no Brasil, buscando em seu instrumento novos caminhos e experimentos sonoros que surpreendem o  ouvinte. Inconformado com o tamanho natural das coisas, Sodré inovou na criação da viola de 14 cordas, um instrumento único, com maior extensão harmônica e um timbre surpreendente.
A fórmula do sucesso de Fernando Sodré é a mistura da sonoridade da viola caipira com a forma peculiar com que ele a toca, o que lhe permite alcançar um estilo absolutamente pessoal. Colecionador de prêmios, Fernando destaca-se no cenário nacional não só pela originalidade do seu trabalho, mas sobretudo por seu virtuosismo. Sodré já dividiu palcos com grandes nomes da musica brasileira como Hamilton de Holanda, Almir Sater, Toninho Horta, Roberto Correa, Juarez Moreira e uma legião incontável de pesos pesados.
Influenciado por  mestres como Tom Jobim e Raphael Rabelo, além de Pat Metheny e Paco de Lucía, em ‘Viola de Ponta Cabeça’, Fernando vai mostrar aos ouvintes as preciosidades que imprime ao seu trabalho a cada novo disco. Quando nada será uma injeção de grandeza musical nos nossos ouvidos saturados de axeismos e funquices de quinta categoria. Quem quiser esquentar as turbinas até a chegada do novo CD pode ouvir seus trabalhos anteriores: ‘Rio de Contrastes’ e ‘Fernando Sodré’.
Marco Lacerda - 120 X 100Marco Lacerda é jornalista e escritor, autor dos livros ‘As flores do jardim da nossa casa’, ‘Favela High-Tech’ e ‘Clube dos homens bonitos’.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres

Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres o Uk Brasil e o Brasília Estúdios, trarão a banda referência de Bsb para um show-homenagem a estes maravilhosos seres femininos que ocupam a grande parte de nossos pensamentos e de nossas vidas.
Dia 8 de março
UK BRASIL 411 sul
Informações/reservas: (61) 3346-5214 / 8567-2350
Brasília Estúdios Produção e Eventos Musicais: (61) 33454038 / 91857502

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

PELICANOS DA LUA NA STADT BIER

Biografia
A banda Pelicanos da Lua surgiu no final de 1998 e o resultado veio num Rock Brasileiro arrebatador e dançante. O primeiro show aconteceu em 19/01/1999, em uma casa que acolhia estilos variados em Brasília (Zero Bar). O sucesso empolgou a banda e os organizadores do evento, culminando em 6 meses de temporada, sempre com casa cheia. Daí em diante vieram outros shows em Brasília, Goiânia e arredores. A canção "Cê Que Vai" se tornou conhecida entre o público brasiliense após ser veiculada na Transamérica (DF). A aceitação foi tal que a faixa tocou também em outras rádios de São Paulo, Vitória, Florianópolis e Porto Alegre, em emissoras diversas como a Atlântida FM e Cidade FM. 
Tocaram junto com grandes nomes da música brasileira como Barão Vermelho, Reggae B, Charlie Brown Jr além de uma turnê no verão em São Paulo, Rio de Janeiro, Maracaípe, Imbé, Garopaba e Bombinhas. O ano de 2004 foi peculiarmente engrandecedor aos Pelicanos da Lua, pois realizaram um grande projeto: Uma homenagem a Gilberto Gil e aos Paralamas do Sucesso. O feito ocorreu na boate Macadâmia, em Brasília, e dentre as várias participações especiais estavam o Ministro Gilberto Gil, o Baixista dos Paralamas do Sucesso, Bi Ribeiro e o ex-Guitarrista da banda Natiruts, Kiko Peres. Além disso, para grande satisfação da banda, esta foi convidada a participar de uma reportagem especial do Jornal Hoje, da Rede Globo de Televisão, que, em rede nacional, divulgou o som, os ideais, os propósitos e todas as facetas rítmicas dos Pelicanos da Lua. Com um vasto currículo de apresentações no cenário independente, os Pelicanos da Lua se orgulham de ter percorrido os palcos do Brasil de norte a sul, com letras que fazem pensar e um ritmo contagiante para todas as plateias.Serviço:
Atração: Pelicanos da Lua na Stadt Bier - neste sábado 19/1
Data: 19/1
Horário: 23h
Local: Stadt Bier - Sig Q 6, lt 2190, Setor Gráfico Sul, ao lado do Setor Sudoeste  Brasília - DF, 70610-460
(61) 3344-6777
Até 22h mulheres não pagam e homens pagam 20 reais
Após 22h mulheres pagam 15 reais e homens 25 reais
18 anos